Um dos pontos fortes da Copa do Mundo é a capacidade de gerar grandes histórias. E na edição de 2022 isto está muito presente nas vitórias épicas dos azarões e inclusive na eliminação de gigantes.
Mas qual serão as maiores surpresas da Copa do Mundo 2022? Nós resolvemos fazer uma lista com os maiores acontecimentos inesperados da fase de grupos para entender como cada uma dessas zebras passeou pelos campos do Catar.
Apesar da classificação em primeiro lugar no grupo C, a seleção capitaneada por Lionel Messi sofreu um grande susto na primeira rodada. A derrota de virada para a Arábia Saudita teve requintes de crueldade com o golaço no ângulo marcado por Saleh Al-Shehri no início do segundo tempo.
Com a derrota, os sul-americanos encerraram uma série de 36 jogos de invencibilidade e perdeu a chance de quebrar o recorde da Itália, que ficou 37 partidas consecutivas sem conhecer um único revés.
Quem diria que em um grupo onde estavam Alemanha e Espanha, a liderança seria do Japão? Mais do que isso, com a classificação dos espanhóis ao lado dos nipônicos, os alemães ficaram pelo caminho novamente.
Um fato curioso é que desde a Copa do Mundo de 2014 e o fatídico 7 a 1, a Alemanha parou na fase de grupos nas duas edições seguintes. Se na Rússia e no Catar não houve sorte, resta ao time tetracampeão aguardar a edição que acontecerá daqui a quatro anos.
Hazard, De Bruyne, Lukaku, Courtois e companhia formam um grande time no papel, mas que não conseguiu traduzir toda a expectativa criada em títulos para a seleção da Bélgica.
Apesar da boa campanha em 2018 – eliminando o Brasil nas quartas-de-final –, a equipe comandada por Roberto Martínez enfrentou uma queda brusca no nível técnico e rumores
de um elenco dividido e que teve até briga interrompida no vestiário.
Com isso, o resultado não poderia ser outro: eliminação e o provável fim de uma geração de jogadores que não chegou ao ápice com a camisa do seu país.
Apesar da escolha cercada de polêmicas, a escolha do Catar como sede para a Copa do Mundo de 2022 fez com que o pequeno país no deserto disputasse o torneio pela primeira vez – e ainda diante da própria torcida.
Com um pequeno histórico e quase nenhuma tradição no futebol, o resultado talvez nem seja uma surpresa. O país se despediu na fase de grupos com 3 derrotas e 7 gols sofridos e o posto de pior anfitrião de todos os tempos.
O destaque positivo é justamente o único gol catari marcado na história do maior encontro do futebol. Marcado por Mohammed Muntari contra Senegal, o tento foi a única alegria que os mandantes tiveram dentro das quatro linhas durante a curta passagem.
Perder o principal jogador do time poderia abalar muitas seleções em uma Copa do Mundo, mas não foi o que aconteceu com o time de Senegal. Sem o atacante Sadio Mané, do Bayern, a equipe se reinventou e conseguiu avançar mesmo em um grupo complicado.
Disputando uma vaga direta com o Equador, os africanos foram mais eficientes e fizeram o necessário para não deixar o lugar nas oitavas-de-final escapar.
Enfrentar o atual campeão mundial pode ser um pesadelo para um time de menor qualidade técnica. Esse não foi o caso da Tunísia, que superou a França pelo placar mínimo de 1×0.
Além da própria superação na partida, os jogadores e torcedores vibraram com a vitória pelo significado histórico que ela tem. Ex-colônia francesa, o país africano fez bonito e deixou a população orgulhosa, apesar da eliminação ainda na fase de grupos.
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