O sonho do hexa foi adiado mais uma vez e o filme parece ter se repetido para a Seleção Brasileira. Apontada por quase todo mundo como a principal favorita, o time não chegou perto de entregar o que prometia e ficou pelo meio do caminho em um jogo ruim.
Para entendermos como aconteceu essa eliminação do Brasil, separamos os 5 principais motivos que ajudam a explicar como a principal equipe da competição acabou fracassando – mais uma vez – na busca pela conquista da Copa do Mundo.
Tomar um gol no segundo tempo da prorrogação é sempre frustrante, mas isso é ainda pior quando se está na frente do placar e acaba cedendo o tento faltando apenas 4 minutos para o jogo acabar e garantir a classificação.
Um verdadeiro show de desorganização tática com 7 jogadores brasileiros no campo de ataque, toques com falta de habilidade e displicência fizeram com que a Croácia chegasse ao empate e na sequência conseguisse a vaga para a semifinal.
Cheia de improvisos nas laterais, a convocação de Daniel Alves provocou polêmica desde o primeiro momento em que foi anunciada a presença do veterano no grupo que foi ao Catar. Com a lesão do titular Danilo, o treinador optou por improvisar o zagueiro Éder Militão na função – o que mostrou um erro de avaliação de Tite.
Além disso, a falta de opções para a posição de centroavante fez com que não tivéssemos um reserva a altura. Mesmo em boa fase no futebol brasileiro, Pedro pouco fez e não conseguiu se destacar. Além dele, Gabriel Jesus mais uma vez não fez uma boa Copa do Mundo e passou em branco novamente.
O jogo contra a Croácia foi marcado por uma série de decisões erradas feitas dentro de campo e também fora dele. Uma das que mais pegou o torcedor brasileiro de surpresa foi a substituição de Vinicius Junior para a entrada de Rodrygo, já no segundo tempo.
Ainda que não estivesse fazendo uma grande partida, Vini era um dos principais e mais agudos jogadores do Brasil ao longo da competição e vinha com muita confiança nas partidas. Em um jogo tão truncado e com poucas chances, não fez muito sentido tirá-lo do jogo.
2006, 2010, 2014, 2018 e agora 2022. O que todas essas edições de Copa do Mundo têm em comum? O Brasil foi eliminado por equipes da Europa em todas elas.
Desde a final em 2002 contra a Alemanha não vencemos um time do Velho Continente em um mata-mata de copa. A situação é ainda mais curiosa ao notarmos que apenas em 2014 o revés veio na semifinal, enquanto nas outras ocasiões não passamos das quartas.
O trauma podia ter sido superado contra os croatas, mas alguns minutos fizeram o calvário do hexa durar mais quatro anos e ser adiado para, no mínimo, 2026.
Imagine se um time possui um dos melhores batedores de pênaltis do mundo e não usa ele em uma disputa decisiva em plena Copa do Mundo. Foi exatamente isso que aconteceu com o Brasil ao não escalar Neymar para cobrar um dos tiros livres contra a Croácia.
Com um aproveitamento excelente e histórico de cobranças em momentos decisivos, o atacante brasileiro era quase uma certeza de gol e poderia ter mudado os rumos da classificação. Ao ser deixado por último, não houve tempo para que ele pudesse participar e restou acompanhar a eliminação da Seleção Brasileira.
Mesmo que não fosse o primeiro da série, a capacidade técnica de Neymar teria dado mais um gol para o Brasil e talvez a história pudesse ser outra.
Era claro para qualquer torcedor ou analista que alguns jogadores não estavam vivendo bons momentos antes e principalmente durante a Copa do Mundo. Ainda assim, o treinador Tite optou por tentar dar uma força para aqueles que estavam mal, mas ainda tinham a confiança dele e da comissão técnica. Não deu certo.
Nomes como Fred, Gabriel Jesus e Raphinha não viveram bons momentos técnicos e contribuíram pouco ou quase nada para a equipe. Sejam como titulares ou reservas, em um torneio curto não há espaço para paciência e é preciso dar mais minutos para quem está
bem no momento.
Por mais que já tenha batido pênalti contra o Barcelona, muitos analistas e torcedores entenderam que não era o momento de colocar o jovem Rodrygo para abrir a disputa de pênaltis em plena Copa do Mundo.
Com o aspecto emocional ainda abalado pelo gol sofrido há alguns minutos, a sensação geral é de que era hora de um veterano pegar a bola e assumir a responsabilidade em um momento tão tenso e importante. Talvez a pressão tenha feito o bom jogador brasileiro errar a cobrança e começar a enterrar de vez as esperanças.
Mesmo criando várias chances durante as partidas, a Seleção Brasileira fez uma Copa do Mundo com menos gols do que o esperado. Com exceção da partida contra a Coreia do Sul nas oitavas de final quando marcou quatro gols, todas as outras partidas serão lembradas pelas oportunidades perdidas.
Ainda que o centroavante Richarlison tenha aproveitado e feito 3 gols, os demais companheiros não seguiram o ritmo e tiveram muitas dificuldades para transformar as chances em gols.
No jogo de eliminação, eles fizeram muita falta.
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