Diversas coisas mudaram durante a pandemia e seguirão assim mesmo quando tudo isso acabar. Desde de pequenas atividades diárias até mesmo as mais complexas, fomos obrigados a aprender como viver com máscaras, distanciamento e álcool em gel. Nem mesmo o esporte ficou imune e algumas das mudanças foram bem significativas.
Seja para quem pratica ou assiste, é inegável dizer que muitas coisas mudaram e adaptações foram necessárias para que treinamentos e competições continuassem acontecendo da maneira mais segura possível.
Mesmo com protocolos de segurança é impossível garantir que ninguém fique infectado com a COVID-19. A experiência mais bem sucedida foi a da NBA durante os playoffs da temporada passada, quando todos os times envolvidos se reuniram em um único local e foi possível realizar as partidas sem casos entre jogadores e demais membros das franquias.
Porém, para o resto das ligas e campeonatos a realidade foi bem diferente. No Campeonato Brasileiro vimos surtos em diversos times e jogos sendo remarcados por conta disso.
Além da questão de datas e calendário, há a preocupação de como os atletas infectados são afetados fisicamente pela COVID-19. O esporte de alto rendimento lida com pessoas com a mais alta capacidade física e muitos relataram dificuldades para retomar o ritmo após o contato com o vírus.
Como apontado por muitas fontes científicas, pessoas que são contaminadas pelo Coronavirus podem ter algumas sequelas como perda de olfato, paladar e até mesmo um cansaço crônico – algo seríssimo para um atleta profissional.
A solução ainda é incerta, mas pesquisadores europeus já trabalham nas respostas para esses casos.
É quase impossível encontrar um campeonato que não tenha sido adiado ou cancelado por conta do surto de Coronavirus em todo o mundo. No futebol, os principais campeonatos do mundo foram adiados ao máximo e até hoje enfrentam alguns problemas com contaminação dos jogadores.
A decisão mais radical foi a da Ligue 1 francesa, que encerrou a temporada passada e declarou o Paris Saint Germain campeão antes mesmo da realização das rodadas finais.
Mas definitivamente o evento esportivo mais afetado pela pandemia foi da Olimpíadas de Tóquio, que passou de 2020 para 2021. O comitê organizador local e o COI garantem que a competição deverá acontecer sem maiores problemas após esse adiamento.
Essa decisão fez com que milhares de atletas tivessem que mudar a rotina de treinos e preparação que tinha sido feita imaginando que a competição acontecesse ainda em 2020.
Assistir a qualquer partida ou competição é definitivamente uma experiência bem diferente após a pandemia. A ausência de torcedores nas arquibancadas talvez seja a mudança mais perceptível para quem está lá ou assiste pela televisão.
Muitos times apelam para o som artificial dos torcedores para tentar diminuir a ausência de público, mas definitivamente não é a mesma coisa. Em lugares onde a volta de público está acontecendo de maneira reduzida – como na França – já é possível perceber como os fãs fazem a diferença para o campeonato.
O destaque positivo é a Nova Zelândia, que lidou com a pandemia de forma exemplar e hoje já é capaz de sediar eventos com milhares de pessoas em segurança. Infelizmente, para o resto do mundo ainda será necessário esperar até que boa parte da população esteja vacinada e segura para pensar em realizar eventos em estádios e ginásios lotados.
E para os atletas amadores?
Não é apenas o esporte profissional que foi impactado pela pandemia, pois até mesmo os atletas amadores tiveram suas rotinas completamente alteradas. Academia e quadras esportivas fechadas por muito tempo fizeram com que fosse necessário dar um tempo e realizar atividades em casa.
Com a previsão da vacinação cada vez mais próxima, já é hora de começar a pensar em como voltar a fazer exercícios em 2021. Seguindo alguns protocolos de segurança é possível manter a saúde em dia e não abdicar de ficar em forma.